Descomplicar a insulina para levar o doente “ao sucesso terapêutico”

Quarta-feira, 01 Fevereiro 23 11:31

“Descomplicar a insulinoterapia” foi o objetivo da sessão, que conduzida pelo Prof. Doutor Tiago Maricoto e pela Dr.ª Ana Isabel Oliveira, marcou o início da tarde do último dia das 34.as Jornadas de Actualização Cardiovascular da Medicina Geral e Familiar. Veja as declarações dos especialistas, em vídeo, sobre a importância da insulina, numa sessão promovida pela Novo Nordisk.

O especialista em Medicina Geral e Familiar, da USF Beira Ria, o Prof. Doutor Tiago Maricoto, refere que abordaram “a insulinoterapia, fazendo um enquadramento sobre aquilo que as guidelines recomendam na escolha da insulina ideal para o doente”, frisa.

E acrescenta: “Focámos aspetos relacionados como a farmacocinética e farmacodinâmica, onde existem atualmente gerações de insulina, análogos de ação ultralonga, como é o caso do degludec” –, sustenta, apontando que conferem “um perfil de semivida muito mais estável”. Em suma, “estes aspetos que são importantes para se conseguir um melhor controlo dos doentes, mas também com mais segurança, em termos de eventos adversos”.

Já a Dr.ª Ana Isabel Oliveira salienta que a sessão, num formato de Talk, discutiu “a importância da substância como uma alternativa para que os médicos possam descomplicar a forma de tratar com insulina os seus doentes”, afirma, reiterando que “é importante também se ter uma hipótese de negociar com o doente e fazê-lo sentir que tem flexibilidade na forma de tomar a medicação”.

Sobre o plano terapêutico, a endocrinologista do Centro Hospitalar de São João aponta que “é fundamental perceber se o doente está confortável com o estabelecido”, realçando que “o plano deve ser sempre acordado em equipa”. Em nota final, a Dr.ª Ana Isabel Oliveira defende que é “do trabalho de equipa é que nasce o sucesso terapêutico”.