Terapêutica de longa ação injetável: o horizonte na abordagem aos doentes com VIH
Segunda-feira, 21 Novembro 22 12:34

Cátia Caldas
Infecciologia
Terapêutica de longa ação injetável: o horizonte na abordagem aos doentes com VIH
Segunda-feira, 21 Novembro 22 12:34
A Dr.ª Cátia Caldas, infecciologista do Serviço de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), participou, na qualidade de preletora, na sessão “Que desafios enfrentam as pessoas que vivem com VIH?” que encerrou o primeiro dia da Reunião “Ação em inovação – individualização dos cuidados VIH”. Veja as declarações em vídeo da especialista que explica o objetivo da sessão.
“Esta última mesa acabou por levantar o véu para o dia seguinte”, começa por afirmar a Dr.ª Cátia Caldas, esclarecendo que, “na tentativa e atenção à individualização dos cuidados do doente com infeção VIH”, centrou-se nas “novas opções terapêuticas”.
Neste sentido, o desafio que foi lançado às três palestrantes foi, e uma vez que Portugal ainda não dispõe atualmente da terapêutica de longa ação injetável, “tentar reconhecer nos doentes quais é que teriam o perfil para esta nova opção e abordagem”, explica a infecciologista, reconhecendo que passou também por perceber “os desafios e a possibilidade de evitar a necessidade da toma diária, do lembrete diário”.
“Portanto, cada vez mais queremos que os doentes vivam melhor, com mais qualidade e conseguir o objetivo último: a supressão virológica –, que é, sem dúvida, o primeiro patamar a alcançar que vai permitir cumprir as metas da ONUSIDA”, frisa, concluindo a Dr.ª Cátia Caldas.