Prof. Doutor Francisco Antunes: “O raltegravir foi na verdade um medicamento salvador”

Quinta-feira, 23 Julho 20 00:00

“12 anos após a introdução do raltegravir na prática clínica, já depois de terem sido aprovados mais três antirretrovíricos desta classe (inibidores da integrase), pelas suas excelentes características, não só de eficácia, de tolerabilidade, do seu excelente perfil de toxicidade (a curto e a longo prazo) e sem praticamente interações medicamentosas significativas e apesar de não estar disponível em comprimido único, mantém-se como o regime de preferência ainda em todas as guias terapêuticas mais importantes”, afirmou em entrevista o Prof. Doutor Francisco Antunes, especialista em doenças infecciosas e Medicina Tropical e professor coordenador no Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL). “Os resultados da experiência clínica de 12 anos foram sempre muito favoráveis para raltegravir, quer na comparação com antirretrovíricos de outras classes e da classe dos inibidores da protéase quer na comparação com os antirretrovíricos desta mesma classe, dos inibidores da integrase”, acrescentou.

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