Novos fármacos para o tratamento da hepatite C, melhor será possível?

Quinta-feira, 01 Junho 17 00:00

A revolução no tratamento da hepatite C parece ainda longe do fim. Apesar dos significativos progressos alcançados nos últimos anos, com fármacos em utilização clínica bem tolerados e seguros, com taxas de resposta viral sustentada 12 semanas após tratamento (RVS12) superiores a 95%, permanece a necessidade de opções adicionais para subgrupos de doentes com menor taxa de RVS12 ou condições específicas que limitam as opções de tratamento – genótipo 3, cirróticos, insuficientes renais, transplantados e doentes que falharam o tratamento com os antivirais de ação direta (AAD) atualmente disponíveis. A investigação procura desenvolver novos fármacos mais eficazes para estes doentes difíceis de tratar e que adicionalmente permitam reduzir o tempo de tratamento e dispensar o uso de ribavirina (RBV), fármaco muitas vezes mal tolerado e com efeitos adversos indesejáveis.