Início rápido da terapêutica: “Uma melhoria significativa da qualidade de vida e Saúde Pública”
Segunda-feira, 05 Dezembro 22 16:01

Dr. Ricardo Fernandes
Infecciologia
Início rápido da terapêutica: “Uma melhoria significativa da qualidade de vida e Saúde Pública”
Segunda-feira, 05 Dezembro 22 16:01
“Temos todo um trabalho antes das pessoas chegarem ao hospital no que diz respeito ao rastreio e diagnóstico.” Palavras do Dr. Ricardo Fernandes que participou no debate “Iniciar a Terapêutica Antirretrovírica: R=S”, promovido pela Gilead, no XV Congresso Nacional de Doenças Infeciosas e Microbiologia Clínica e XIII Congresso Nacional de VIH/SIDA. Em entrevista, o diretor executivo do Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) explana os benefícios de um início rápido da terapêutica e consequências de um atraso. Veja o vídeo.
O Dr. Ricardo Fernandes começa por explicar que “a ligação aos cuidados de saúde em algumas zonas de Portugal é muito complexa” o que é atestado pelos dados mais recentes que mostram que “a maior parte da epidemia está concentrada na grande Lisboa”, afirma.
“Os centros de tratamento em Lisboa têm muita afluência e poucos recursos”, aponta o diretor executivo do GAT, explicando que, neste sentido, “as pessoas tendem a esperar algum tempo para iniciarem o seu seguimento e posteriormente a terapêutica”.
Como solução a esta problemática, o Dr. Ricardo Fernandes sublinha que é necessário “melhorar a ligação aos cuidados de saúde, identificar as pessoas com maior probabilidade de abandonarem o seguimento entre o rastreio até chegarem aos cuidados de saúde” e refere ainda que “no local onde vão realizar o tratamento é fundamental que tenham uma equipa de tratamento disponível para poder segui-los”.
“O atraso de início da terapêutica é multifatorial e não depende só de um sistema bem oleado a oferecer tudo”, assegura o Dr. Ricardo Fernandes, frisando que este início atempado tem dois benefícios major: “impacto individual na saúde, traduzindo-se numa melhoria da qualidade de vida, e impacto a nível de Saúde Pública.”
Como ponto final, o Dr. Ricardo Fernandes reitera que “o trabalho conjunto entre as organizações de base comunitária e os centros de tratamento é fulcral” de forma a “evitar o atraso do início do tratamento”, contribuindo para garantir adesão e retenção.
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