Eficaz com excelente tolerabilidade: o retrato de vida real do esquema dolutegravir/lamivudina

Cristina Valente

Infecciologia

Eficaz com excelente tolerabilidade: o retrato de vida real do esquema dolutegravir/lamivudina

“Os dados são cada vez mais robustos em doentes naïve, independentemente das suas características.” Palavras da Dr.ª Cristina Valente, infecciologista no Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, que, em entrevista à Médico News, explanou a sua intervenção na Reunião organizada pela ViiV Healthcare. Veja o depoimento em vídeo.


A Dr.ª Cristina Valente começa por afirmar que, “embora, cada doente tenha as suas características e a terapêutica deva ser individualizada, o regime Dovato é uma opção válida, robusta e já bem sedimentada com vários estudos de ensaios clínicos de vida real em doentes naïve”, refere. Portanto, a infecciologista reitera que “estão cada vez mais confiantes e seguros que é uma estratégia terapêutica para a grande maioria dos doentes”.

“Sendo o Dovato um regime de biterapia tem dois componentes, o que significa que poderá ter grandes vantagens em doentes cada vez mais envelhecidos”, esclarece a Dr.ª Cristina Valente, acrescentando que “a coorte demonstrou que cerca de 60 % dos doentes tem mais de 50 anos, na sua maioria várias comorbilidades e a necessitar de fazer outras medicações”.

Neste sentido, o objetivo é criar “uma estratégia proativa para tentar, a longo prazo, diminuir o número de fármacos”, uma vez que “quanto maior é o número de fármacos maior é o número de efeitos adversos”.

Como ponto final, a Dr.ª Cristina Valente explica que “no estudo que apresentou com mais 2900 doentes foi demonstrada a eficácia deste regime terapêutico” que em termos de tolerabilidade considera ser “excelente”, frisa, concluindo que “o escasso número de efeitos adversos e de descontinuações que ocorreram provam que, além de ser eficaz, é bem tolerado”.


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